Quais desconfortos são comuns no pós-operatório do silicone?

Quais desconfortos são comuns no pós-operatório do silicone?

Após qualquer procedimento cirúrgico, seja ele de caráter estético ou não, os pacientes precisam de um tempo de recuperação para se sentirem melhor. Além disso, para que tudo ocorra bem, é indispensável adotar uma série de cuidados.

Sendo assim, é natural que muitas mulheres fiquem incomodadas no pós-operatório do silicone, seja por conta do inchaço, do surgimento de manchas ou até mesmo da dor que é comum na área operada, sobretudo nos primeiros dias após o procedimento.

Mas, afinal, até que ponto é normal sentir desconforto após a colocação de uma prótese de silicone? Se essa questão ainda é uma dúvida recorrente para você, não se preocupe. Neste texto explicamos todos os detalhes sobre o assunto. Boa leitura!

Quais desconfortos são comuns no pós-operatório do silicone?
A mamoplastia de aumento é uma cirurgia bem tranquila, motivo pelo qual torna o seu pós-operatório uma das etapas mais fáceis dentre todas as intervenções cirúrgicas de caráter estético. Prova disso é que em pouco tempo os pacientes acabam retomando sua rotina normal de atividades, sem qualquer grande restrição.

Entretanto, como são aplicadas incisões na região do peitoral, tanto externa quanto interna, na área onde a prótese é colocada, o organismo acaba sendo submetido a um processo de recuperação importante. Sendo assim, mesmo que a prótese nas mamas seja colocada de maneira bem tranquila, existem cuidados que devem ser observados para evitar danos.

Via de regra, durante a recuperação das pacientes, é natural que a região afetada desenvolva alguns sintomas que geram incômodos — o que é absolutamente natural em qualquer tipo de procedimento cirúrgico. Em se tratando especificamente da colocação de próteses de silicone, os seios tendem a apresentar inchaço, edemas, manchas e dor.

Por outro lado, vale mencionar que esse tipo de desconforto pode ser minimizado por meio do uso de medicamentos, conforme orientação médica. Sendo assim, os eventuais incômodos são minimizados, o que torna este pós-operatório menos traumático para as pacientes.

Quando se torna preocupante os incômodos nas mamas?
A percepção de dor pode variar de maneira significativa de um indivíduo para outro. Sendo assim, é mais provável que uma paciente que acabou de realizar a mamoplastia de aumento não sinta quase nada, enquanto outras acabem tendo uma experiência bastante dolorosa no pós-operatório.

Antes de mais nada, cabe destacar que em raras ocasiões serão registradas complicações graves, sobretudo se seguidas as recomendações médicas à risca. Via de regra, a paciente recém-operada deve fazer uma consulta de retorno, onde o cirurgião avaliará de maneira criteriosa a evolução do quadro pós-operatório.

Assim, após verificar se a cirurgia ocorreu bem e se a recuperação da paciente está dentro do esperado, não há nenhuma situação com que se preocupar. Porém, no caso de retorno ao médico dentro do prazo estabelecido e houver queixas de dor, mesmo tendo sido respeitados todos os cuidados necessários, é importante ligar o sinal de alerta.

O uso do sutiã cirúrgico, o repouso e a mínima realização de quaisquer esforços nem sempre são suficientes para evitar algumas complicações a curto prazo. Dentre as situações mais comuns, destaca-se a infecção da região operada. Embora raro, a paciente pode apresentar quadros febris, vermelhidão e secreção. Portanto, essa é uma situação que inspira cuidados.

Outra situação preocupante, mas extremamente rara está relacionada a rejeição da prótese de silicone. Nesse contexto, alguns sintomas podem levar a uma maior preocupação, sobretudo quando há sinais de rigidez nos seios além do normal, desconfiguração do formato das mamas, ou seja, assimetrias bastante acentuadas, ondulações sobre a prótese ou mesmo a intensificação da dor.

Quando é normal as pacientes sentirem dor?
Há técnicas cirúrgicas que tornam a ocorrência de dores na região operada um pouco mais comuns que em outras. Esse é o caso de pacientes que precisam utilizar próteses de silicone na parte anterior do músculo, ou seja, na posição submuscular.

Nessa situação específica, existe a possibilidade de o pós-operatório ser bem mais doloroso, já que há uma distensão intencional dos músculos peitorais para acomodar a prótese na posição adequada.

Por outro lado, cabe destacar que essa estratégia operatória não é a mais indicada. Inclusive, essa técnica não é utilizada, podendo ser indicada apenas em situações específicas, como quando há pouco tecido mamário, no caso de histórico de câncer de mama na família ou em decorrência de algumas características da própria paciente.

Entenda melhor cada situação a seguir:

Tecido mamário reduzido
Se uma paciente dispõe de uma menor quantidade de tecido mamário e apresenta uma pele extremamente fina, o silicone pode ficar em evidência, quando disposto na parte frontal do músculo peitoral.

Para evitar um resultado extremamente artificial, portanto, a prótese acaba sendo inserida na posição submuscular, normalmente demandando uma atenção especial ao pós-operatório.

Histórico familiar de câncer de mama
Outro fator que pode indicar uma técnica cirúrgica pouco habitual, como a colocação do silicone na posição submuscular, passa diretamente por situações em que a paciente possui um histórico familiar de câncer nas mamas. Isso porque, em geral, suas chances de desenvolver a doença são maiores.

Nessa situação, sabendo da provável necessidade de realizar exames nas mamas para o diagnóstico da doença, mais tarde, o cirurgião pode optar por colocar a prótese atrás do músculo. Isso porque, na posição habitual, a prótese pode comprometer a realização desse tipo de procedimento, como a punção.

Características da paciente
Por fim, o cirurgião também pode estabelecer uma estratégia de colocação da prótese de silicone na região submuscular quando a paciente apresenta determinadas características. Normalmente, se os seios estiverem muito juntos ou, dependendo do diâmetro do tórax, essa técnica pode garantir um resultado esteticamente melhor.

Afinal, como evitar a dor no pós-operatório do silicone?
Atualmente, as pacientes têm diversas ferramentas para evitar ou minimizar incômodos no pós-operatório do silicone. O médico pode, por exemplo, receitar analgésicos que minimizem o desconforto, promovendo assim uma melhor recuperação. Além disso, há outras estratégias que podem ser adotadas para prevenir os desconfortos. São elas:

Uso do sutiã pós-cirúrgico
O sutiã pós-cirúrgico é uma peça obrigatória nessa fase. Isso porque o equipamento diminui o inchaço, reduz eventuais desconfortos e ajuda na modelagem das mamas, já que as mantém firmes em uma posição. Sendo assim, durante a recuperação, o sutiã pode evitar a ocorrência de dor, além de contribuir para a cicatrização e a recuperação da cirurgia.

Repouso durante o pós-operatório
De modo geral, a paciente recém-operada deve ter cuidado quanto ao retorno de suas atividades normais. Afinal, ela deve ser gradual e precisa também respeitar o tempo de recuperação.

Durante as primeiras duas semanas, a paciente fica impedida de levantar pesos ou mesmo erguer os braços. O mesmo cuidado aplica-se na hora de dirigir, já que é necessário aguardar pelo menos 20 dias para pegar o volante novamente.

Portanto, nos primeiros dias que sucedem o procedimento, é necessário manter-se em repouso e evitar esforços físicos.

E então, leitor. O que achou das informações que trouxemos sobre o pós-operatório do silicone? Como vimos, não é necessário preocupar-se demasiadamente, já que durante o pós-operatório é comum alguns incômodos na região. Sendo assim, é indispensável pensar em indícios de problemas mais graves, pois eles indicariam a necessidade de auxílio médico urgente.

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