Dentistas podem realizar cirurgias plásticas faciais? Entenda os riscos e as diferenças de formação
Dentistas podem realizar cirurgias plásticas faciais? Entenda os riscos e as diferenças de formação
CFO quer autorizar dentistas a realizar cirurgias plásticas faciais, e proposta gera alerta
Recentemente, o Conselho Federal de Odontologia (CFO) anunciou a intenção de permitir que cirurgiões-dentistas realizem cirurgias estéticas faciais, como rinoplastia, lifting facial e blefaroplastia. A proposta tem gerado preocupação em entidades médicas, especialmente no que diz respeito à segurança dos pacientes.
A formação de um cirurgião plástico exige cerca de 12 anos de estudo, incluindo graduação em medicina, residência em cirurgia geral e residência específica em cirurgia plástica. Esse processo garante um conhecimento profundo da anatomia humana, domínio de técnicas cirúrgicas complexas e preparo para lidar com complicações.
Por outro lado, a formação em Odontologia é voltada para a saúde bucal e não contempla o mesmo nível de preparo cirúrgico necessário para realizar intervenções faciais invasivas. Cirurgias plásticas faciais demandam habilidades técnicas específicas, conhecimento anatômico detalhado e experiência em manejo de riscos — aspectos que fazem parte da formação médica especializada.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) destaca que permitir a realização desses procedimentos por profissionais sem a devida qualificação médica representa um risco elevado à saúde e à segurança dos pacientes.
A entidade reforça seu compromisso com a defesa da boa prática médica e afirma que tomará todas as medidas cabíveis para garantir que procedimentos cirúrgicos continuem sendo realizados exclusivamente por médicos com formação e especialização em cirurgia plástica, protegendo assim a integridade e o bem-estar da população.
Fonte: https://www.cirurgiaplastica.org.br/
 
					


